quinta-feira, dezembro 28, 2006

."O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior”.- Feliz 2007...


“O Ano Novo ainda não tem pecado:
É tão criança... ·”.
Vamos embalá-lo...
Vamos todos cantar juntos em seu berço de mãos dadas,
A canção da eterna esperança.”·Mário Quintana·”.

Aproveite que o Ano Novo ainda não tem pecado, e renove sua alma, lembre-se que na vida, o importante não é ser, ter ou parecer, o importante é fazer, construir e desenvolver. Eu estou sempre renascendo. Cada nova manhã é o momento de recomeçar a viver."O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior”.-
Feliz 2007!
Beijos
Adry


Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo
Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo
já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior) novo,
espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia, se ama,
se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?) .
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
·direito respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, novembro 29, 2006

Azul, líneas en el mar ...


SE DEJABA LLEVAR POR TI

ANTONIO VEGA

Azul, líneas en el mar
que profundo y sin domar acaricia una verdad y tú no lo pienses más,
o te largas de una vez o no vuelves nunca hacia atrás.
Se dejaba llevar,
se dejaba llevar por ti,
no esperaba jamás y
no espera sino es por ti,
nunca la oyes hablar,
solo habla contigo y
nadie más, nada puedes sufrir
que ella no sepa solucionar.
Temor, alcohol de quemar,
pon tus manos a volar o en tus ojos el terror,
Azul vuelve a reflejar,
y fundido con el sol
reina un sueño de sonido a mar.
Se dejaba llevar,
se dejaba llevar por ti,
no esperaba jamás y
no espera sino es por ti,
nunca la oyes hablar,
solo habla contigo y
nadie más,
nada puedes sufrir
que ella no sepa solucionar.
Se dejaba llevar...

segunda-feira, novembro 27, 2006

Deusa do fogo e da lareira.




DANÇARINA ESPANHOLA
Como um fósforo a arder antes que cresça a flama, distendendo em raios brancos suas línguas de luz, assim começa e se alastra ao redor, ágil e ardente, a dança em arco aos trêmulos arrancos.
E logo ela é só flama, inteiramente. Com um olhar põe fogo nos cabelos e com arte sutil dos tornozelos
incendeia também os seus vestidos
de onde, serpentes doidas, a rompê-los, saltam os braços nus com estalidos.
Então como se fosse um feixe aceso,
colhe o fogo num gesto de desprezo,
atira-o bruscamente no tablado
e o contempla.
Ei-lo ao rés do chão, irado, a sustentar ainda a chama viva.
Mas ela, do alto, num leve sorriso
de saudação, erguendo a fronte altiva,
pisa-o com seu pequeno pé preciso.

sexta-feira, novembro 24, 2006

O vento nos roda a saia.....




Lenda De Uma Cigana

A lenda de uma cigana
Adormecida ao relento
Que perdeu a caravana
Por seguir o pensamento
Tem dias que anda pairando
Nos rumos do mundo
Tem dias que anda rolando
Nas presas do tempo
Diz à lenda que a cigana
Pelo caminho onde viera
O xale tinha perdido
E um vagabundo o trouxera
Sacudindo o pó e as mágoas
Como se a cor acordasse
Num abraço dançou com ela
Antes que o vento a roubasse
Só o vento nos roda a saia
Só o vento nos faz dançar
Nos confunde os passos na areia
Muda o rumo às águas do mar
No silêncio mal se ouviam
Dançar descalços na areia
Numa noite quase fria
Estava a lua quase cheia
E pra rasgarem o escuro
Ou fugir à solidão
Ataram corpos cansados
Na sombra vaga do chão
Quando o sol entorna o dia
Ficara o xale esquecido
E os passos da cigana
Já o vento tinha escondido
Ficou só o vagabundo
Resgatando uma ilusão
Com a alma amordaçada
Na palma da mão
Só o vento nos roda a saia
Só o vento nos faz dançar
Nos confunde os passos na areia
Muda o Rumo às águas do mar.

quarta-feira, novembro 22, 2006

La gallina .


Federico García Lorca
Narraciones
La gallina .
(Cuento para niños tontos)

Había una gallina que era idiota.
He dicho idiota.
Pero era más idiota todavía.
Le picaba un mosquito y salía corriendo.
Le picaba una avispa y salía corriendo.
Le picaba un murciélago y salía corriendo.
Todas las gallinas temen a las zorras. Pero esta gallina quería ser devorada por ellas.
Y es que la gallina era una idiota.
No era una gallina. Era una idiota.
En las noches de invierno la luna de las aldeas da grandes bofetadas a las gallinas.
Unas bofetadas que se sienten por las calles.
Da mucha risa.
Los curas no podrán comprender nunca por qué son estas bofetadas, pero Dios sí.
Y las gallinas también.
Será menester que sepáis todos que Dios es un gran monte VIVO.
Tiene una piel de moscas y encima una piel de avispas y encima una piel de golondrinas y encima una piel de lagartos y encima una piel de lombrices y encima una piel de hombres y encima una piel de leopardos y todo.
¿Veis todo?
Pues todo y además una piel de gallinas.
Esto era lo que no sabía nuestra amiga.
¡Da risa considerar lo simpáticas que son las gallinas!
Todas tienen cresta.
Todas tienen culo.
Todas ponen huevos.
¿Y qué me vais a decir?
La gallina idiota odiaba los huevos.
Le gustaban los gallos,
es cierto, como les gusta a las manos derechas de las personas esas picaduras de las zarzas o la iniciación del alfilerazo.
Pero ella odiaba su propio huevo.
Y sin embargo no hay nada más hermoso que un huevo.
Recién sacado de las espigas, todavía caliente, es la perfección de la boca, el párpado y el lóbulo de la oreja.
La mejilla caliente de la que acaba de morir.
Es el rostro.
¿No lo entendéis?
Yo sí. Lo dicen los cuentos japoneses, y algunas mujeres ignorantes también lo saben.
No quiero defender la belleza enjuta del huevo, pero ya que todo el mundo alaba la pulcritud del espejo y la alegría de los que se revuelcan en la hierba, bien está que yo defienda un huevo contra una gallina idiota.
Lo voy a decir: una gallina amiga de los hombres.
Una noche, la luna estaba repartiendo bofetadas a las gallinas.
El mar y los tejados y las carboneras tenían la misma luz.
Una luz donde el abejorro hubiera recibido las flechas de todo el mundo.
Nadie dormía.
Las gallinas no podían más.
Tenían las crestas llenas de escarcha y los piojitos tocaban sus campanillitas eléctricas por el hueco de las bofetadas.
Un gallo se decidió al fin.
La gallina idiota se defendía.
El gallo bailó tres veces pero los gallos no saben enhebrar bien las agujas.
Tocaron las campanas de las torres porque tenían que tocar, y los cauces y los corredores y los que juegan al gol se pusieron tres veces morados y tintineantes.
Empezó la lucha.
Gallo listo.
Gallina idiota.
Gallina lista.
Gallo idiota.
Listos los dos.
Los dos idiotas.
Gallo listo.
Gallina idiota.
Luchaban.
Luchaban.
Luchaban.
Así toda la noche.
Y diez.
Y veinte.
Y un año.
Y diez.
Y siempre.

1934

quinta-feira, novembro 16, 2006

Respiração.....



Encontro das Águas
Jorge Vercilo

Sem querer te perdi
tentando te encontrar
por te amar demais sofri,
amor me senti traído e traidor
Fui cruel
sem saber que entre o bem
e o mal Deus criou um laço forte, um nó
e quem viverá um lado só?
A paixão veio assim afluente sem fim rio que não deságua
Aprendi com a dor nada mais
é o amor que o encontro das águas
Esse amor
hoje vai pra nunca mais voltar
como faz o velho pescador
quando sabe que é a vez do mar
Qual de nós
foi buscar o que já viu partir,
quis gritar, mas segurou a voz,
quis chorar, mas conseguiu sorrir?
Quem eu sou pra querer
Entender
O amor

sábado, novembro 04, 2006

Hope Of Deliverance



Hope Of Deliverance
Paul McCartney

I will always be hoping, hoping.
You will always be holding, holding
My heart in your hand.
I will understand
I will understand someday,one day.
You will understand always, always
From now until then.
When it will be right,
I don´t know.
What it will be like,
I don´t know.
We live in hope of deliverance
From the darkness that surrounds us.
Hope of deliverance, hope of deliverance
Hope of deliverance from the darkness
That surrounds us.
And I wouldn´t mind knowing, knowing
That you wouldn´t mind going,
Going along with my plan.
When it will be right,
I don´t know.
What it will be like,
I don´t know.
We live in hope of deliverance
From the darkness that surrounds us.
Hope of deliverance, hope of deliverance
Hope of deliverance from the darkness
That surrounds us.
Hope of deliverance.
Hope of deliverance.
I will understand.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Minhas Preciosidades!!!!

Juegos Prohibidos.

Los que prefieren la sensatez Y huyen de la locura son incapaces de sentir el amor verdadero.
Eu amo vocês!
beijos
Da Tia!!!
Adry

quarta-feira, outubro 11, 2006

NON, JE NE REGRETTE RIEN


Non! Rien de rien ...
Non ! Je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait
Ni le mal tout ça m'est bien égal !Non ! Rien de rien ...
Non ! Je ne regrette rien...
C'est payé, balayé, oublié
Je me fous du passé!
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu
Mes chagrins, mes plaisirs
Je n'ai plus besoin d'eux !
Balayés les amours
Et tous leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro ...
Non ! Rien de rien ...
Non ! Je ne regrette nen ...
Ni le bien, qu'on m'a fait
Ni le mal, tout ça m'est bien égal !
Non ! Rien de rien ...
Non ! Je ne regrette rien ...
Car ma vie, car mes joies
Aujourd'hui, ça commence avec toi !








É Isso Aí !!!!!!!!!!!!



É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar...................................................

quarta-feira, outubro 04, 2006

Ao meu pássaro!!!!


A menina e o pássaro

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Ele era um pássaro diferente de todos os demais: Era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar.
Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...
Suas penas também eram diferentes.
Mudavam de cor.
Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.
"- Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores.
Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para você..."
.E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira.
Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.
"... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga.Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as estórias.
A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia.
E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.
Mas chegava sempre uma hora de tristeza.
"- Tenho que ir", ele dizia."
- Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar....".
"- Eu também terei saudades", dizia o pássaro. "-- Eu também vou chorar.
Mas eu vou lhe contar um segredo:
As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios...
E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas.
Se eu não for, não haverá saudades.
Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar.
Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite.
Imaginando se o pássaro voltaria.
E foi numa destas noites que ela teve uma idéia malvada.
"- Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz".
Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito.
E ficou à espera.
Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar.
Cansado da viagem, adormeceu.
Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse.
E adormeceu feliz.
Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.
"- Ah! Menina... Que é que você fez?
Quebrou-se o encanto.
Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias...
".Sem a saudade, o amor irá embora...
A menina não acreditou.
Pensou que ele acabaria por se acostumar.
Mas isto não aconteceu.
O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.
Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste.
E veio o silêncio; deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu.
Não, aquele não era o pássaro que ela amava.
E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...
Até que não mais agüentou.
Abriu a porta da gaiola.
"- Pode ir, pássaro, volte quando quiser...".
"- Obrigado, menina.
É, eu tenho que partir.
É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar.
Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente. Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito.
Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita.
E você se enfeitará para me esperar...
E partiu. Voou que voou para lugares distantes.
A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia.
"- Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...
".E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos; e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...
"- Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje...
Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro.
Porque em algum lugar ele deveria estar voando.
De algum lugar ele haveria de voltar.
AH! Mundo maravilhoso que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...
E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento.
- Quem sabe ele voltará amanhã....
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

Assim te espero sempre, com a diferença que nunca te prendi.
Te amo!!!!

Beijos e saudades.
Adry

sexta-feira, setembro 29, 2006

Peça Única Moda feminina com Design Exclusivo- Hora de ousar


























Hora de ousar

Quando o assunto é moda toda mulher quer se diferenciar, impondo e valorizando seu estilo. Felizmente cada vez mais lojas e confecções vêm investindo neste conceito de exclusividade e atendendo às exigências do mercado.
Na Peça Única, como o próprio nome sugere, a moda não é feita em escala.
As proprietárias da loja aberta há pouco mais de três meses, Ana Negro e Adriana Rodrigues, sugerem que as peças vistam uma mulher decidida, bem resolvida e dona de suas vontades. “Nossa roupa não é feita de 'modinha', desenvolvemos peças vendáveis durante todo o ano, seguindo a tendência e algo além dela, com simbologia, magia, paixão e beleza”.
Adriana, que também é a estilista da Peça Única, explica que as roupas trazem conceitos da moda atual mesclados com algo de artístico e atemporal.
Cores, estampas, tecidos, recortes, bordados e outros trabalhos manuais de alfaiataria criam um design exclusivo, praticamente impossível de ser reproduzido.
Para se ter uma idéia, a tendência da moda para a primavera-verão vem toda inspirada na linha náutica, assim como as túnicas que estão de volta e os tecidos em visco-lycra.
Porém, as roupas confeccionadas pela loja têm sua personalidade.
Cada peça leva um detalhe que realça e diferencia o visual final, seja um bordado ou um aplique de pedraria.
As peças desenvolvidas em tear, tricô ou crochê também reforçam o conceito de peça única.
Segundo Adriana, a coleção desta estação segue o estilo “egotransgressor”. “Individualismo, criatividade e exclusividade serviram como inspiração para esse tema.
A moda para o seguimento feminino está colorida, bem-humorada, imaginativa, decorativa, apaixonada pelos detalhes e, especialmente, ousada e sedutora.
Um visual repleto de surpresas e interpretações individuais”, afirma a estilista, ressaltando que “a mulher egotransgressora pode ser exagerada e sem muitos pudores.
Usa do glamour sem vulgaridade e transforma a moda numa arte apimentada”.
Para entender um pouco mais deste conceito vale fazer uma visita à loja, que é um misto de showroom e ateliê.
As clientes têm espaço para circularem livremente pelos dois andares e podem contar com um atendimento de Consultoria de Imagem. Confira!

Peça Única
Segunda a sexta, das 9 às 18h.
Sábado, das 9 às 14h.
Rua Dom João V, 583, Lapa.
Telefone 3644-5741.


Linha náutica: desenvolvimento exclusivo

Túnica com bordado: de volta nesta estação
Matéria para Edição de Outubro da revista Daqui.




quinta-feira, setembro 28, 2006

As listras voltaram no melhor estilo marinheiro


Moda: Tendência náutica

Há quem diga que no mundo nada se cria, tudo se copia. Na moda essa frase é verdadeira, mas devemos admitir que as cópias são repaginadas e – invariavelmente – vêm melhoradas.
Um exemplo disso é a volta triunfal do estilo náutico (navy).
Reinventado milhares de vezes por estilistas de diferentes gerações, essa tendência está mais sóbria e elegante – ninguém vai parecer o marinheiro Popeye!
O look vai agradar de tradicionais a modernos.
Listras horizontais e verticais, em tamanhos mini e máxi, variados formatos e cores são o apelo dos estilistas para fisgar as mulheres no verão 2007.
Quem pensa em marinheiros logo imagina roupas azuis e brancas.
A base está correta, mas agora surgem também combinações em preto e branco, marrom e bege, branco e vermelho.
A mistura tricolor, principalmente de azul, branco e vermelho dá o tom da estação.Aposte sem medo na tendência.
Ela apareceu nas coleções de Balenciaga, Burberry, Lagerfeld Gallery, Bottega Veneta.

Toques navy ficam por conta de cordões amarrados no cós, listras, correntes e as cores básicas.
A idéia é estar sempre pronta para um pôr-do-sol à beira mar, num luxo informal e despretensioso.
Vale lembrar que o estilo vai aparecer em casaquetos, vestidos, saias, shorts, bermudas, macaquinhos, tops, biquínis e acessórios.
Para todos os estilos- Macaquinho, salto altos e correntes douradas: a produção é ousada e deve ser vestida por mulheres mais jovens e com o corpo em dia;
Regata marinho, bermuda vermelha e acessórios dourados: superbacana serve para momentos de lazer ou trabalho;
Minivestido branco com sandálias plataforma (se o solado for de corda, melhor ainda). Se estiver frio, um paletó com estrutura militar combina muito bem:
Produção atual e sexy.- Calça, regata e bolsa máxi brancas combinadas com um paletó ou cinto listrado para quebrar a monotonia: lindo e básico para todas as idades.

Não faltam listras em vermelho, preto, azul, amarelo, branco. Às vezes, todas juntas e misturadas. A seqüência chique dispensa as cores e aparece com a dupla pele e preto.
Os acessórios acompanham o espírito geral da coleção: viajam do nem tão básico ao muito chique.

O azul em todos os detalhes; cinto laçado de corda e gola de marinheiro...


Curiosidades
As listras já foram usadas em diversos filmes por pessoas muito bacanas:
Katherine Hepburn em "A mulher do dia" (1942);
Gene Kelly em "Um americano em Paris" (1951);
Elvis Presley em "O prisioneiro do rock" (1957);
Brigitte Bardot em "O desprezo" (1963);
Penélope Cruz em "Sahara" (2005)
As listras também já foram associadas a sentimentos negativos. Lembra-se que todos achavam que era roupa de presidiário? A conotação negativa apareceu na Idade Média e mudou nos dois últimos séculos por causa das bandeiras da França e dos Estados Unidos, que remetem à liberdade.


A referência navy na história da moda teve origem na década de 1840, quando o artista plástico alemão Franz Xaver Winterhalter pintou o jovem príncipe Eduardo com uniforme de marinheiro em branco, segundo informações do livro “Enciclopédia da Moda”, de Georgina O’Hara (Companhia das Letras). Muito usado por meninos na época, o conjunto era composto por calças boca-de-sino, cortadas em forma de sino do joelho até o tornozelo; a gola de marinheiro feito de tecido pesado em duas camadas; lenço no pescoço; e a palheta, um chapéu de palha com a copa chata e a aba aberta. Mais tarde a moda marinheiro foi adaptada para meninas e, depois, para adultos. As calças boca-de-sino foram substituídas pelas knickerbockers (calção folgado, franzido abaixo do joelho e preso com um botão ou fivela), shorts ou saias compridas feitas principalmente de algodão ou sarja.
Durante as décadas de 20 e 40, os conjuntos marinheiros para mulheres viraram moda. O visual era composto por saia pregueada, blusa com gola de marinheiro, palheta e capote de marinheiro - um, sobretudo de abotoamento simples ou duplo, com comprimento até os quadris.
O azul-marinho e o branco eram as cores tradicionais da moda navy, estilo que se tornou famoso pela estilista francesa Coco Chanel.
Em 1920, inspirada nas bocas-de-sino dos marinheiros, ela lançou calças largas para mulheres, chamadas de calças para iatismo.
Dois anos depois, as peças foram seguidas por amplos e bem cortadas pijamas para praia. Seguindo a inspiração da moda marinheira, as bermudas se destacaram entre os anos 30 e 40. De acordo com o livro, nesta época, o arquipélago das Bermudas, balneário popular para férias, não permitia que as mulheres mostrassem as pernas e, desta forma, a peça fez sucesso como traje de verão feminino e masculino.
Outro visual típico do verão é a camisa masculina havaiana. Larga e de cores fortes, ela era estampada com frutas, flores, dançarinas e aves exóticas e foi popularizada nos Estados Unidos na década de 50 por turistas que voltavam do Havaí.
Nesta época, outro traje de verão entrou em cena: a calça capri, que recebeu este nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália. Razoavelmente folgada, ela se afunilava até o meio da canela e se tornou um ícone de elegância na época.
Estilo Navy (marinheiro): A tradicional combinação de listras vermelha com branco e azul marinho com branco promete arrasar nesse verão. O estilo marinheiro fará parte das vitrines e editoriais de moda, aparecendo em vestidos, boleros, regatas... Vale a pena investir.

adj.: Marinheiro: “col marin"
Marine adj.: Marinho (cor): “bleu marine"
Marinier s.m. e adj.: Marinheiro: "col marinier"
Marinière s.f.: blusão leve abotoado na frente: "qui s'enfile par la tête et se boutonne jusqu'à la taille"


À Flor Da Pele ... Peça Única Primavera/Verão 2007


Estilo: EGOTRANSGRESSOR

Tema : À Flor Da Pele

Primavera/ Verão 2006/2007


Bases de inspiração para esse tema: Individualismo, criatividade e a subjetividade.
Viver os dias de verão como se fossem partes de um sonho, ou até mesmo um feitiço.
A transgressão como um desejo de ir além dos limites, na tentativa de transformar tudo que já está estabelecido. Recriar o código da moda com olhar de quem acompanha todos os movimentos atuais, condensando passado, presente e futuro no “agora”, com a proposta de ordem que focaliza o prazer.
Ser criativo e subversivo, ao mesmo tempo. Usar uma moda que não passe desapercebida aos olhos atentos dos “voyeurs da moda”, aqueles que dissecam a intimidade dos outros. Derrubar os tabus restantes, usando um “glamour’ sem toque de vulgaridade, expondo-se nos mínimos detalhes, em busca de prazeres ilícitos e indulgentes, transformando a moda numa” arte apimentada ‘. Com uma atmosfera mágica, um novo tipo de luxo com preciosidade nos tecidos e acabamentos, realçando o visual final. Imperar a idéia de que o mais ousado será sempre o vencedor.
Um guarda-roupa excêntrico e cheio de surpresas, com formas ousadas e maliciosas, repletas de humor e ironia.
Neste estilo, excentricidade e personalidade no vestir são muito importantes.
A moda para o seguimento feminino estará novamente colorida, imaginativa, decorativa, apaixonada pelos detalhes e, especialmente, ousada, explicita e sedutora. Um visual repleto de surpresas e interpretações individuais.
A MULHER EGOTRANSGRESSORA: será agressiva, exagerada e sem muitos pudores.
Reforçando: Seu guarda-roupa deve apresentar excentricidade, individualidade e sagacidade, com designs bem humorados e ousados confeccionados com materiais diferenciados, com combinações de cores incomuns, com recortes e detalhes inovadores. Formas divertidas, maliciosas, com humor e ironia e muita excentricidade.
· Moda playground, própria para criação de oportunidades de desenvolvimento e exposição de toda a emoção e loucura, apresentando aquela “Ostentação luxuosa de querer aparecer”.

PALAVRAS-CHAVE:

Techno
Cores Noturnas sensuais brancas e pretas
Aspectos lustrosos, metalizados, molhados e escorregadios.
Visão noturna – Misticismo e Mistério
Narcisismo
Sedução
Brilho
Superfícies transparentes
Linguagem de Rua
Sensualidade sem pornografia
Caráter pretensioso
Silhueta estereotipada
Rebeldia
Transgressão
Apetite exibicionista
Glamour
Inovação
Artes
Tecnologia
Reação
Pura emoção
Cores fortes e folclóricas
Estampas étnicas
Crochês
Romantismo
Folclore
Mix cultural
Conforto
Casualidade
Patchworks
Charme




Pesquisa & Criação

Adriana Rodrigues / Peça Única

quarta-feira, setembro 27, 2006

ALMA!!!

De onde vens? Neste teu galopar constante?Dessa nesta tenda...Que és tão minha...Que és tão tua...
Nesta floresta...Serei sua feiticeira...Enquanto descansas...Beba um cálice de vinho...E eu dançarei pra você...
Tua voz tão macia...Embriaga-me enlouquece-me...Teu jeito doce a me seduzir...Vem pra perto de mim...
Sou sua feiticeira...Quero tua boca...Deslizando em minha pele...Teus beijos tão ardentes...Tão carentes de carinho...
Vou ler tua alma...Desvendar teus mistérios...Ti fazer meu homem...Realizar teus sonhos...E com você viajar... Queria ser um pássaro voando ,perdendo suas penas ao ventoLevaria em revoadas meus sonhos...Daria, por eles, asas ao tempo...E ficaria à espera de que voltassemCantando ao regresso, trazendo, lá de cima a paz e o encanto para meu ninho..
Venha...Vamos esquecer...O mundo lá fora...


sábado, setembro 23, 2006

PARA OS QUE AMAM O TEMPO É ETERNIDADE”.


Quantas vezes eu já não toquei o vazio, na esperança de te sentir.Quantas vezes eu já não ergui minha mão, com vontade de acariciar teu rosto... Ou secar uma lágrima.Quantas vezes eu não fechei os meus olhos, para poder visualizar tua boca sorrindo...Enquanto eu sentia que tusorria... Do outro lado.Sinto tanto a tua falta...Falta do teu calor...Falta dos teus beijos...Falta do teu olhar...Mas a tua voz me aquece, me acaricia, me embala nas minhas noites vazias... E a esperança preenche meus sonhos.A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...

"O TEMPO É MUITO LENTO PARA OS QUE ESPERAM. MUITO RÁPIDO PARA OS QUE TÊM MEDO. MUITO LONGO PARA OS QUE LAMENTAM MUITO CURTO PARA OS QUE FESTEJAM MAS PARA OS QUE AMAM O TEMPO É ETERNIDADE”.


___________________________________________________

Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo
como se tivesse·em minhas mãos a chave da fortuna·
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
"Cem sonetos de Amor"Pablo Neruda

sexta-feira, setembro 22, 2006

O relógio tá de mal comigo!!!!!


Eu Espero
Adriana Calcanhoto
Entre nós o desejo
Entre nós nosso tempo
Não vá me deixar
sem seu beijo
Se tudo o que há
não é muito mais do que o momento
Quanto mais
eu te quero
Mais sei esperar
Eu espero
"..Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te
ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você...."

sábado, setembro 16, 2006

Pense!!!!!


A gente pode morar numa casa mais ou menos,
Numa rua mais ou menos,
Numa cidade mais ou menos,
E até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
Comer uma comida mais ou menos,
Ter um transporte mais ou menos,
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos,
E acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Peça Única Lança Coleção Primavera Verão 2007

A Loja
Peça Única
Lança sua
Coleção
Primavera
Verão
2007


Com um "Brunch"
à partir das 11:00 h.
Data à confirmar...


terça-feira, setembro 12, 2006

O ar da perfeição !!!!



O que é a alta costura?
Em quê se distingue ela do prêt-à-porter?
Quem são os que a fazem viver hoje na França?

Um modelo deve, ao mesmo tempo, manter e surpreender: sendo uma vestimenta, ele respeita os cânones: sendo uma toalete, ousa insolências. Ele permite a audácia na tradição." Assim falava Christian Dior, o inventor do new look, fixando em seus vestidos o perfume da alta costura: "a arte do bem-feito, o senso do infinito" indissociável da imagem de Paris.
O que é a alta costura? É em primeiro lugar um savoir-faire (um saber fazer) ligado a um artesanato que perdura há cerca de cento e cinqüenta anos: a origem da alta costura remonta a Charles Frederic Worth, que criou, em 1858, no nº 7 da rue de la Paix, em Paris, a primeira verdadeira maison de alta costura, criando modelos originais para clientes particulares. A alta costura está ligada ao trabalho artesanal, tanto dos ateliês quanto dos fabricantes de adereços (plumas, bordados, etc...) que, a cada estação, criam os enfeites que vão fazer a exceção.
O termo alta costura constitui uma denominação juridicamente protegida e "da qual só podem se prevalecer as empresas que constem da lista estabelecida todos os anos por uma comissão com sede no Ministério da Indústria", observa a Câmara Sindical da Alta Costura. Os principais Critérios, estabelecidos em 1945 e atualizados em 1992, são os seguintes: empregar um mínimo de quinze pessoas nos ateliês, apresentar à imprensa em Paris, a cada estação (primavera-verão e outono-inverno), uma coleção de pelo menos trinta e cinco passagens compostas de modelos .para o dia e para a noite.
O ar da perfeição

Em janeiro e em julho aproximadamente 1.000 jornalistas do mundo inteiro (para o prêt-à-porter são cerca de 2.000) vêm assistir às coleções de alta costura, que acontecem - a tradição obriga - nos grandes palácios parisienses como o hotel Intercontinental, o Ritz, o Grand Hôtel e às vezes nas novas salas do Carroussel do Louvre, que acolhe principalmente o prêt-à-porter. Existe aí um ambiente muito particular, onde o brilho dos tecidos, a suntuosidade dos acessórios e a mise en scène de cada apresentação conferem a cada manequim a aura de uma divindade. Na primeira fila, os clientes e celebridades tomam notas: Paloma Picasso com Christian Lacroix, Catherine Deneuve com Yves Saint-Laurent e, ao redor, os ricos americanos (60% da clientela) que vieram respirar ar fresco em Paris, o ar da perfeição.
Quem diz alta costura, diz precisão das linhas: "A alta costura são segredos cochichados de geração a geração..." diz Yves Saint-Laurent, atento em encontrar nas roupas criadas no segredo do "estúdio" o equilíbrio supremo. Se, no prêt-à-porter, uma roupa é estabelecida de acordo com medidas padrão, a roupa de alta costura adapta-se a todas as imperfeições, a fim de melhor eliminá-las (cf. quadro). A alta costura é a arte de montar a gola, ajustar uma manga de tailleur, ou um decote, que dissimulará o ombro caído ou colocará o busto em evidência de maneira admirável... Uma das grandes criadoras francesas deste século, Madeleine Vionnet, definia-se como "um médico da linha". Um vestido exige em média três provas.
Existem hoje na França dezoito maisons de altas costura: Balmain, Pierre Cardin, Carven, Chanel, Christian Pior, Louis Féraud, Givenchy, Lecoanet Hermant, Christian Lacroix, Lapidus, Guy Laroche, Hanae Mori, Paco Rabanne, Nina Ricci, Yves Saint-Laurent, Jean-Louis Scherrer, Torrente, Emmanuel Ungaro.
A alta costura emprega 4.500 pessoas (das quais cerca de 2.200 operárias nos ateliês); elas eram 35.000 antes da Segunda Guerra Mundial. A alta costura constitui de fato urna realidade econômica: em 1994, o volume de negócios direto, sem taxas, da alta costura foi de 5 bilhões de francos (1 bilhão de dólares), dos quais 73% obtidos com as exportações. Ao lado da atividade sob medida, que representa 6% do faturamento, encontra-se o prêt-à-porter de luxo (33%), o prêt-à-porter masculino (18%), e os acessórios (43%), responsáveis pela presença das marcas francesas no mundo inteiro.
Da idade de ouro dos anos 50 ao ano 2000
A idade de ouro da alta costura remonta aos anos 50. As manequins mais famosas chamavam-se Capucine, Sophie Litwak e Bettina, que deu seu nome a uma blusa leve e vaporosa copiada em milhares de exemplares... As clientes célebres são americanas como Mrs Lopez, Rachel Lambert Mellon, Babe Paley, e até a duquesa de Windsor de quem Hubert de Givenchy reconhece: "Ela era impecável, mas não possuía a audácia de Gloria Guiness". A esse respeito ele relembra: "Ela transformava nossos modelos. Ao encontrar um poncho, ela me disse: "copie isso para mim, você deveria colocar a parte de trás para a frente e a frente para trás." E ela tinha razão. Outras queriam vestidos para combinar com jóias. As esmeraldas tinham que chegar a um centímetro do decote. Elas nos inspiravam e isso era enriquecedor..."
Atualmente, é preciso contar com novos fatores. Yves Saint-Laurent foi comprado pela Sanofi, Paco Rabanne e Jean-Louis Scherrer são respectivamente administrados pelo espanhol Puig e o japonês Seibu. 1994 viu desaparecerem duas maisons, Per Spook e Philippe Venet. Os costureiros franceses não formaram sucessores. E o caso de Givenchy, que tomou aulas com Elsa Schiaparelli, a rival de Coco Chanel, de Yves Saint-Laurent, herdeiro de Dior, ou de Emanuel Ungaro, que ingressou aos dezessete anos como braço direito de Balenciaga: eles todos têm em comum a vantagem de haverem aprendido com um mestre.
As marcas que resistem mais tempo pertencem na maior parte das vezes a grandes grupos, para os quais a alta costura representa uma "locomotiva", que faz vender perfumes, cosméticos e todos os produtos derivados. A alta costura de antigamente correspondia a um desejo, a ocasiões que a vida social justificava: estréias de teatro, jantares, grandes bailes. A rarefação dos clientes (15.000 em 1947, menos de 1.500 hoje), prova bem que os hábitos mudaram. Melhor ainda: o preço de retorno de um vestido aumentou de maneira bastante considerável, para dar a esse luxo, que podia parecer necessário antes, a tarifa de exceção. O preço de um modelo pode chegar de 80.000 a 100.000 francos (de 1 6.000 a 20.000 dólares) para um tailleur, a 300.000 francos (60.000 dólares) e mais por um vestido de gala. É verdade que isso representa centenas de horas de trabalho...
Será que o luxo sobreviverá ao ano 2.000? Sim, se pensarmos no incrível prestígio de que goza a alta costura fora de nossas fronteiras. Inigualável, inacessível, a alta costura continua a fascinar. É claro que se pode lamentar o fato de essa arte estar hoje estilisticamente voltada para o passado. Só podemos medir a defasagem entre uma época e outra: "Eu me servi de meu talento como de um explosivo" afirmava Chanel.
Ao lado da Escola da Câmara Sindical de Alta Costura, que ministra cursos, a escola particular Esmod, fundada em 1841, oferece até uma especialização a pedido dos alunos, preocupados em aprender essa técnica tão particular: As roupas não são cortadas numa superfície plana, mas moldadas a partir das linhas do corpo, numa procura pelo "caimento" perfeito. Renunciando às roupas de má qualidade, a moda hoje busca na alta costura seus exercícios de estilo. "Porque o perigo de nossa época é a uniformização", explica Michel Klein, do ateliê de Guy Laroche.
A criação de um modelo
Um modelo de alta costura é, antes de mais nada, fruto de um longo trabalho artesanal, pois, como explica uma chefe de ateliê: "Tudo reside na técnica: o avesso deve ser tão bonito quanto o direito." Primeira etapa: o desenho. O costureiro realiza uma série de croquis: passados para o ateliê, eles servirão de base para "telas", um termo genérico que designa os modelos realizados sobre uma tela de algodão, em geral cru, sobre a qual serão traçadas linhas e colocadas "bolducs" (fitas), para definir a construção da roupa.
A alta costura é um negócio de milímetros: mede-se tudo, de maneira a que o tecido "caia" bem e despose perfeitamente o corpo sem no entanto moldá-lo. Acontece às vezes de os costureiros dispensarem o desenho e cortarem diretamente o tecido: foi o caso de Chanel, ou ainda de Balenciaga, o grande mestre jamais igualado, um dos últimos a serem capazes de cortar, e mesmo costurar como um virtuose... Vem a etapa do tecido, cortado, montado, alinhavado antes de ser costurado, e passado longamente a ferro, pois até a última prova (no manequim), pode-se modificar uma pinça, recomeçar uma montagem de ombro, sob o olhar do costureiro, que vai indicando os seus desejos à chefe do ateliê, a única a ter o "privilégio" de entrar no "estúdio", (o escritório de criação).
Existem dois tipos de ateliês: os ateliês "tailleur", em geral reservados às roupas de dia, e os ateliês "fiou", que trabalham de preferência os modelos de noite. Os ateliês são verdadeiras colméias onde trabalham as costureiras mais experientes, suas ajudantes e as "arpettes" (aprendizes): para dar certo, diz-se no ateliê, "um modelo tem que dar a impressão de não ter sido tocado". Principalmente se ele esconde em suas dobras algumas centenas de horas de trabalho. Na véspera do desfile, são acertados os últimos detalhes, faz-se a "limpeza". Centenas de senhoras da costura, supersticiosas, recusam-se a utilizar a linha verde (dá azar). O desfile chega. Os vestidos vão. "A gente os vê partir, são um pouco como nossos filhos. Já Yves Saint-Laurent reconhece: "Quando é colocado o último alfinete, a gente se sente como um órfão."



sábado, setembro 09, 2006

Gracias Élio Camalle!!!!!




Essa mulher chegou
Morena e anarquista
Foi ficando bonita
Bonita demais
Ela não controlou
O seu jeito de artista
Foi ficando bonita
Bonita demais
E cismou em representar
Mistérios do mar
Inundou minha vida
De cantos de sereia
Tubarões assassinos
Castelos de areia
E molhou minha história
E cismou em representar
Bailarina sem lar
E encheu minha vida
De um dançar esquisito
Movimentos de um bicho
Sem pensar, sem pensar.
Rodopiou, bonita...
" BONITA Élio Camalle "
Gracias Siempre!!!! Rei Alucinado !!!!!
Olé!!!!! Élio!!!!!
Beijos Sua Amiga Sempre!!!!
Adry

quarta-feira, setembro 06, 2006

sexta-feira, setembro 01, 2006

Vida!!!!






"El flamenco es como una religión".