sexta-feira, setembro 29, 2006

Peça Única Moda feminina com Design Exclusivo- Hora de ousar


























Hora de ousar

Quando o assunto é moda toda mulher quer se diferenciar, impondo e valorizando seu estilo. Felizmente cada vez mais lojas e confecções vêm investindo neste conceito de exclusividade e atendendo às exigências do mercado.
Na Peça Única, como o próprio nome sugere, a moda não é feita em escala.
As proprietárias da loja aberta há pouco mais de três meses, Ana Negro e Adriana Rodrigues, sugerem que as peças vistam uma mulher decidida, bem resolvida e dona de suas vontades. “Nossa roupa não é feita de 'modinha', desenvolvemos peças vendáveis durante todo o ano, seguindo a tendência e algo além dela, com simbologia, magia, paixão e beleza”.
Adriana, que também é a estilista da Peça Única, explica que as roupas trazem conceitos da moda atual mesclados com algo de artístico e atemporal.
Cores, estampas, tecidos, recortes, bordados e outros trabalhos manuais de alfaiataria criam um design exclusivo, praticamente impossível de ser reproduzido.
Para se ter uma idéia, a tendência da moda para a primavera-verão vem toda inspirada na linha náutica, assim como as túnicas que estão de volta e os tecidos em visco-lycra.
Porém, as roupas confeccionadas pela loja têm sua personalidade.
Cada peça leva um detalhe que realça e diferencia o visual final, seja um bordado ou um aplique de pedraria.
As peças desenvolvidas em tear, tricô ou crochê também reforçam o conceito de peça única.
Segundo Adriana, a coleção desta estação segue o estilo “egotransgressor”. “Individualismo, criatividade e exclusividade serviram como inspiração para esse tema.
A moda para o seguimento feminino está colorida, bem-humorada, imaginativa, decorativa, apaixonada pelos detalhes e, especialmente, ousada e sedutora.
Um visual repleto de surpresas e interpretações individuais”, afirma a estilista, ressaltando que “a mulher egotransgressora pode ser exagerada e sem muitos pudores.
Usa do glamour sem vulgaridade e transforma a moda numa arte apimentada”.
Para entender um pouco mais deste conceito vale fazer uma visita à loja, que é um misto de showroom e ateliê.
As clientes têm espaço para circularem livremente pelos dois andares e podem contar com um atendimento de Consultoria de Imagem. Confira!

Peça Única
Segunda a sexta, das 9 às 18h.
Sábado, das 9 às 14h.
Rua Dom João V, 583, Lapa.
Telefone 3644-5741.


Linha náutica: desenvolvimento exclusivo

Túnica com bordado: de volta nesta estação
Matéria para Edição de Outubro da revista Daqui.




quinta-feira, setembro 28, 2006

As listras voltaram no melhor estilo marinheiro


Moda: Tendência náutica

Há quem diga que no mundo nada se cria, tudo se copia. Na moda essa frase é verdadeira, mas devemos admitir que as cópias são repaginadas e – invariavelmente – vêm melhoradas.
Um exemplo disso é a volta triunfal do estilo náutico (navy).
Reinventado milhares de vezes por estilistas de diferentes gerações, essa tendência está mais sóbria e elegante – ninguém vai parecer o marinheiro Popeye!
O look vai agradar de tradicionais a modernos.
Listras horizontais e verticais, em tamanhos mini e máxi, variados formatos e cores são o apelo dos estilistas para fisgar as mulheres no verão 2007.
Quem pensa em marinheiros logo imagina roupas azuis e brancas.
A base está correta, mas agora surgem também combinações em preto e branco, marrom e bege, branco e vermelho.
A mistura tricolor, principalmente de azul, branco e vermelho dá o tom da estação.Aposte sem medo na tendência.
Ela apareceu nas coleções de Balenciaga, Burberry, Lagerfeld Gallery, Bottega Veneta.

Toques navy ficam por conta de cordões amarrados no cós, listras, correntes e as cores básicas.
A idéia é estar sempre pronta para um pôr-do-sol à beira mar, num luxo informal e despretensioso.
Vale lembrar que o estilo vai aparecer em casaquetos, vestidos, saias, shorts, bermudas, macaquinhos, tops, biquínis e acessórios.
Para todos os estilos- Macaquinho, salto altos e correntes douradas: a produção é ousada e deve ser vestida por mulheres mais jovens e com o corpo em dia;
Regata marinho, bermuda vermelha e acessórios dourados: superbacana serve para momentos de lazer ou trabalho;
Minivestido branco com sandálias plataforma (se o solado for de corda, melhor ainda). Se estiver frio, um paletó com estrutura militar combina muito bem:
Produção atual e sexy.- Calça, regata e bolsa máxi brancas combinadas com um paletó ou cinto listrado para quebrar a monotonia: lindo e básico para todas as idades.

Não faltam listras em vermelho, preto, azul, amarelo, branco. Às vezes, todas juntas e misturadas. A seqüência chique dispensa as cores e aparece com a dupla pele e preto.
Os acessórios acompanham o espírito geral da coleção: viajam do nem tão básico ao muito chique.

O azul em todos os detalhes; cinto laçado de corda e gola de marinheiro...


Curiosidades
As listras já foram usadas em diversos filmes por pessoas muito bacanas:
Katherine Hepburn em "A mulher do dia" (1942);
Gene Kelly em "Um americano em Paris" (1951);
Elvis Presley em "O prisioneiro do rock" (1957);
Brigitte Bardot em "O desprezo" (1963);
Penélope Cruz em "Sahara" (2005)
As listras também já foram associadas a sentimentos negativos. Lembra-se que todos achavam que era roupa de presidiário? A conotação negativa apareceu na Idade Média e mudou nos dois últimos séculos por causa das bandeiras da França e dos Estados Unidos, que remetem à liberdade.


A referência navy na história da moda teve origem na década de 1840, quando o artista plástico alemão Franz Xaver Winterhalter pintou o jovem príncipe Eduardo com uniforme de marinheiro em branco, segundo informações do livro “Enciclopédia da Moda”, de Georgina O’Hara (Companhia das Letras). Muito usado por meninos na época, o conjunto era composto por calças boca-de-sino, cortadas em forma de sino do joelho até o tornozelo; a gola de marinheiro feito de tecido pesado em duas camadas; lenço no pescoço; e a palheta, um chapéu de palha com a copa chata e a aba aberta. Mais tarde a moda marinheiro foi adaptada para meninas e, depois, para adultos. As calças boca-de-sino foram substituídas pelas knickerbockers (calção folgado, franzido abaixo do joelho e preso com um botão ou fivela), shorts ou saias compridas feitas principalmente de algodão ou sarja.
Durante as décadas de 20 e 40, os conjuntos marinheiros para mulheres viraram moda. O visual era composto por saia pregueada, blusa com gola de marinheiro, palheta e capote de marinheiro - um, sobretudo de abotoamento simples ou duplo, com comprimento até os quadris.
O azul-marinho e o branco eram as cores tradicionais da moda navy, estilo que se tornou famoso pela estilista francesa Coco Chanel.
Em 1920, inspirada nas bocas-de-sino dos marinheiros, ela lançou calças largas para mulheres, chamadas de calças para iatismo.
Dois anos depois, as peças foram seguidas por amplos e bem cortadas pijamas para praia. Seguindo a inspiração da moda marinheira, as bermudas se destacaram entre os anos 30 e 40. De acordo com o livro, nesta época, o arquipélago das Bermudas, balneário popular para férias, não permitia que as mulheres mostrassem as pernas e, desta forma, a peça fez sucesso como traje de verão feminino e masculino.
Outro visual típico do verão é a camisa masculina havaiana. Larga e de cores fortes, ela era estampada com frutas, flores, dançarinas e aves exóticas e foi popularizada nos Estados Unidos na década de 50 por turistas que voltavam do Havaí.
Nesta época, outro traje de verão entrou em cena: a calça capri, que recebeu este nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália. Razoavelmente folgada, ela se afunilava até o meio da canela e se tornou um ícone de elegância na época.
Estilo Navy (marinheiro): A tradicional combinação de listras vermelha com branco e azul marinho com branco promete arrasar nesse verão. O estilo marinheiro fará parte das vitrines e editoriais de moda, aparecendo em vestidos, boleros, regatas... Vale a pena investir.

adj.: Marinheiro: “col marin"
Marine adj.: Marinho (cor): “bleu marine"
Marinier s.m. e adj.: Marinheiro: "col marinier"
Marinière s.f.: blusão leve abotoado na frente: "qui s'enfile par la tête et se boutonne jusqu'à la taille"


À Flor Da Pele ... Peça Única Primavera/Verão 2007


Estilo: EGOTRANSGRESSOR

Tema : À Flor Da Pele

Primavera/ Verão 2006/2007


Bases de inspiração para esse tema: Individualismo, criatividade e a subjetividade.
Viver os dias de verão como se fossem partes de um sonho, ou até mesmo um feitiço.
A transgressão como um desejo de ir além dos limites, na tentativa de transformar tudo que já está estabelecido. Recriar o código da moda com olhar de quem acompanha todos os movimentos atuais, condensando passado, presente e futuro no “agora”, com a proposta de ordem que focaliza o prazer.
Ser criativo e subversivo, ao mesmo tempo. Usar uma moda que não passe desapercebida aos olhos atentos dos “voyeurs da moda”, aqueles que dissecam a intimidade dos outros. Derrubar os tabus restantes, usando um “glamour’ sem toque de vulgaridade, expondo-se nos mínimos detalhes, em busca de prazeres ilícitos e indulgentes, transformando a moda numa” arte apimentada ‘. Com uma atmosfera mágica, um novo tipo de luxo com preciosidade nos tecidos e acabamentos, realçando o visual final. Imperar a idéia de que o mais ousado será sempre o vencedor.
Um guarda-roupa excêntrico e cheio de surpresas, com formas ousadas e maliciosas, repletas de humor e ironia.
Neste estilo, excentricidade e personalidade no vestir são muito importantes.
A moda para o seguimento feminino estará novamente colorida, imaginativa, decorativa, apaixonada pelos detalhes e, especialmente, ousada, explicita e sedutora. Um visual repleto de surpresas e interpretações individuais.
A MULHER EGOTRANSGRESSORA: será agressiva, exagerada e sem muitos pudores.
Reforçando: Seu guarda-roupa deve apresentar excentricidade, individualidade e sagacidade, com designs bem humorados e ousados confeccionados com materiais diferenciados, com combinações de cores incomuns, com recortes e detalhes inovadores. Formas divertidas, maliciosas, com humor e ironia e muita excentricidade.
· Moda playground, própria para criação de oportunidades de desenvolvimento e exposição de toda a emoção e loucura, apresentando aquela “Ostentação luxuosa de querer aparecer”.

PALAVRAS-CHAVE:

Techno
Cores Noturnas sensuais brancas e pretas
Aspectos lustrosos, metalizados, molhados e escorregadios.
Visão noturna – Misticismo e Mistério
Narcisismo
Sedução
Brilho
Superfícies transparentes
Linguagem de Rua
Sensualidade sem pornografia
Caráter pretensioso
Silhueta estereotipada
Rebeldia
Transgressão
Apetite exibicionista
Glamour
Inovação
Artes
Tecnologia
Reação
Pura emoção
Cores fortes e folclóricas
Estampas étnicas
Crochês
Romantismo
Folclore
Mix cultural
Conforto
Casualidade
Patchworks
Charme




Pesquisa & Criação

Adriana Rodrigues / Peça Única

quarta-feira, setembro 27, 2006

ALMA!!!

De onde vens? Neste teu galopar constante?Dessa nesta tenda...Que és tão minha...Que és tão tua...
Nesta floresta...Serei sua feiticeira...Enquanto descansas...Beba um cálice de vinho...E eu dançarei pra você...
Tua voz tão macia...Embriaga-me enlouquece-me...Teu jeito doce a me seduzir...Vem pra perto de mim...
Sou sua feiticeira...Quero tua boca...Deslizando em minha pele...Teus beijos tão ardentes...Tão carentes de carinho...
Vou ler tua alma...Desvendar teus mistérios...Ti fazer meu homem...Realizar teus sonhos...E com você viajar... Queria ser um pássaro voando ,perdendo suas penas ao ventoLevaria em revoadas meus sonhos...Daria, por eles, asas ao tempo...E ficaria à espera de que voltassemCantando ao regresso, trazendo, lá de cima a paz e o encanto para meu ninho..
Venha...Vamos esquecer...O mundo lá fora...


sábado, setembro 23, 2006

PARA OS QUE AMAM O TEMPO É ETERNIDADE”.


Quantas vezes eu já não toquei o vazio, na esperança de te sentir.Quantas vezes eu já não ergui minha mão, com vontade de acariciar teu rosto... Ou secar uma lágrima.Quantas vezes eu não fechei os meus olhos, para poder visualizar tua boca sorrindo...Enquanto eu sentia que tusorria... Do outro lado.Sinto tanto a tua falta...Falta do teu calor...Falta dos teus beijos...Falta do teu olhar...Mas a tua voz me aquece, me acaricia, me embala nas minhas noites vazias... E a esperança preenche meus sonhos.A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...

"O TEMPO É MUITO LENTO PARA OS QUE ESPERAM. MUITO RÁPIDO PARA OS QUE TÊM MEDO. MUITO LONGO PARA OS QUE LAMENTAM MUITO CURTO PARA OS QUE FESTEJAM MAS PARA OS QUE AMAM O TEMPO É ETERNIDADE”.


___________________________________________________

Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo
como se tivesse·em minhas mãos a chave da fortuna·
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
"Cem sonetos de Amor"Pablo Neruda

sexta-feira, setembro 22, 2006

O relógio tá de mal comigo!!!!!


Eu Espero
Adriana Calcanhoto
Entre nós o desejo
Entre nós nosso tempo
Não vá me deixar
sem seu beijo
Se tudo o que há
não é muito mais do que o momento
Quanto mais
eu te quero
Mais sei esperar
Eu espero
"..Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te
ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você...."

sábado, setembro 16, 2006

Pense!!!!!


A gente pode morar numa casa mais ou menos,
Numa rua mais ou menos,
Numa cidade mais ou menos,
E até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
Comer uma comida mais ou menos,
Ter um transporte mais ou menos,
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos,
E acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Peça Única Lança Coleção Primavera Verão 2007

A Loja
Peça Única
Lança sua
Coleção
Primavera
Verão
2007


Com um "Brunch"
à partir das 11:00 h.
Data à confirmar...


terça-feira, setembro 12, 2006

O ar da perfeição !!!!



O que é a alta costura?
Em quê se distingue ela do prêt-à-porter?
Quem são os que a fazem viver hoje na França?

Um modelo deve, ao mesmo tempo, manter e surpreender: sendo uma vestimenta, ele respeita os cânones: sendo uma toalete, ousa insolências. Ele permite a audácia na tradição." Assim falava Christian Dior, o inventor do new look, fixando em seus vestidos o perfume da alta costura: "a arte do bem-feito, o senso do infinito" indissociável da imagem de Paris.
O que é a alta costura? É em primeiro lugar um savoir-faire (um saber fazer) ligado a um artesanato que perdura há cerca de cento e cinqüenta anos: a origem da alta costura remonta a Charles Frederic Worth, que criou, em 1858, no nº 7 da rue de la Paix, em Paris, a primeira verdadeira maison de alta costura, criando modelos originais para clientes particulares. A alta costura está ligada ao trabalho artesanal, tanto dos ateliês quanto dos fabricantes de adereços (plumas, bordados, etc...) que, a cada estação, criam os enfeites que vão fazer a exceção.
O termo alta costura constitui uma denominação juridicamente protegida e "da qual só podem se prevalecer as empresas que constem da lista estabelecida todos os anos por uma comissão com sede no Ministério da Indústria", observa a Câmara Sindical da Alta Costura. Os principais Critérios, estabelecidos em 1945 e atualizados em 1992, são os seguintes: empregar um mínimo de quinze pessoas nos ateliês, apresentar à imprensa em Paris, a cada estação (primavera-verão e outono-inverno), uma coleção de pelo menos trinta e cinco passagens compostas de modelos .para o dia e para a noite.
O ar da perfeição

Em janeiro e em julho aproximadamente 1.000 jornalistas do mundo inteiro (para o prêt-à-porter são cerca de 2.000) vêm assistir às coleções de alta costura, que acontecem - a tradição obriga - nos grandes palácios parisienses como o hotel Intercontinental, o Ritz, o Grand Hôtel e às vezes nas novas salas do Carroussel do Louvre, que acolhe principalmente o prêt-à-porter. Existe aí um ambiente muito particular, onde o brilho dos tecidos, a suntuosidade dos acessórios e a mise en scène de cada apresentação conferem a cada manequim a aura de uma divindade. Na primeira fila, os clientes e celebridades tomam notas: Paloma Picasso com Christian Lacroix, Catherine Deneuve com Yves Saint-Laurent e, ao redor, os ricos americanos (60% da clientela) que vieram respirar ar fresco em Paris, o ar da perfeição.
Quem diz alta costura, diz precisão das linhas: "A alta costura são segredos cochichados de geração a geração..." diz Yves Saint-Laurent, atento em encontrar nas roupas criadas no segredo do "estúdio" o equilíbrio supremo. Se, no prêt-à-porter, uma roupa é estabelecida de acordo com medidas padrão, a roupa de alta costura adapta-se a todas as imperfeições, a fim de melhor eliminá-las (cf. quadro). A alta costura é a arte de montar a gola, ajustar uma manga de tailleur, ou um decote, que dissimulará o ombro caído ou colocará o busto em evidência de maneira admirável... Uma das grandes criadoras francesas deste século, Madeleine Vionnet, definia-se como "um médico da linha". Um vestido exige em média três provas.
Existem hoje na França dezoito maisons de altas costura: Balmain, Pierre Cardin, Carven, Chanel, Christian Pior, Louis Féraud, Givenchy, Lecoanet Hermant, Christian Lacroix, Lapidus, Guy Laroche, Hanae Mori, Paco Rabanne, Nina Ricci, Yves Saint-Laurent, Jean-Louis Scherrer, Torrente, Emmanuel Ungaro.
A alta costura emprega 4.500 pessoas (das quais cerca de 2.200 operárias nos ateliês); elas eram 35.000 antes da Segunda Guerra Mundial. A alta costura constitui de fato urna realidade econômica: em 1994, o volume de negócios direto, sem taxas, da alta costura foi de 5 bilhões de francos (1 bilhão de dólares), dos quais 73% obtidos com as exportações. Ao lado da atividade sob medida, que representa 6% do faturamento, encontra-se o prêt-à-porter de luxo (33%), o prêt-à-porter masculino (18%), e os acessórios (43%), responsáveis pela presença das marcas francesas no mundo inteiro.
Da idade de ouro dos anos 50 ao ano 2000
A idade de ouro da alta costura remonta aos anos 50. As manequins mais famosas chamavam-se Capucine, Sophie Litwak e Bettina, que deu seu nome a uma blusa leve e vaporosa copiada em milhares de exemplares... As clientes célebres são americanas como Mrs Lopez, Rachel Lambert Mellon, Babe Paley, e até a duquesa de Windsor de quem Hubert de Givenchy reconhece: "Ela era impecável, mas não possuía a audácia de Gloria Guiness". A esse respeito ele relembra: "Ela transformava nossos modelos. Ao encontrar um poncho, ela me disse: "copie isso para mim, você deveria colocar a parte de trás para a frente e a frente para trás." E ela tinha razão. Outras queriam vestidos para combinar com jóias. As esmeraldas tinham que chegar a um centímetro do decote. Elas nos inspiravam e isso era enriquecedor..."
Atualmente, é preciso contar com novos fatores. Yves Saint-Laurent foi comprado pela Sanofi, Paco Rabanne e Jean-Louis Scherrer são respectivamente administrados pelo espanhol Puig e o japonês Seibu. 1994 viu desaparecerem duas maisons, Per Spook e Philippe Venet. Os costureiros franceses não formaram sucessores. E o caso de Givenchy, que tomou aulas com Elsa Schiaparelli, a rival de Coco Chanel, de Yves Saint-Laurent, herdeiro de Dior, ou de Emanuel Ungaro, que ingressou aos dezessete anos como braço direito de Balenciaga: eles todos têm em comum a vantagem de haverem aprendido com um mestre.
As marcas que resistem mais tempo pertencem na maior parte das vezes a grandes grupos, para os quais a alta costura representa uma "locomotiva", que faz vender perfumes, cosméticos e todos os produtos derivados. A alta costura de antigamente correspondia a um desejo, a ocasiões que a vida social justificava: estréias de teatro, jantares, grandes bailes. A rarefação dos clientes (15.000 em 1947, menos de 1.500 hoje), prova bem que os hábitos mudaram. Melhor ainda: o preço de retorno de um vestido aumentou de maneira bastante considerável, para dar a esse luxo, que podia parecer necessário antes, a tarifa de exceção. O preço de um modelo pode chegar de 80.000 a 100.000 francos (de 1 6.000 a 20.000 dólares) para um tailleur, a 300.000 francos (60.000 dólares) e mais por um vestido de gala. É verdade que isso representa centenas de horas de trabalho...
Será que o luxo sobreviverá ao ano 2.000? Sim, se pensarmos no incrível prestígio de que goza a alta costura fora de nossas fronteiras. Inigualável, inacessível, a alta costura continua a fascinar. É claro que se pode lamentar o fato de essa arte estar hoje estilisticamente voltada para o passado. Só podemos medir a defasagem entre uma época e outra: "Eu me servi de meu talento como de um explosivo" afirmava Chanel.
Ao lado da Escola da Câmara Sindical de Alta Costura, que ministra cursos, a escola particular Esmod, fundada em 1841, oferece até uma especialização a pedido dos alunos, preocupados em aprender essa técnica tão particular: As roupas não são cortadas numa superfície plana, mas moldadas a partir das linhas do corpo, numa procura pelo "caimento" perfeito. Renunciando às roupas de má qualidade, a moda hoje busca na alta costura seus exercícios de estilo. "Porque o perigo de nossa época é a uniformização", explica Michel Klein, do ateliê de Guy Laroche.
A criação de um modelo
Um modelo de alta costura é, antes de mais nada, fruto de um longo trabalho artesanal, pois, como explica uma chefe de ateliê: "Tudo reside na técnica: o avesso deve ser tão bonito quanto o direito." Primeira etapa: o desenho. O costureiro realiza uma série de croquis: passados para o ateliê, eles servirão de base para "telas", um termo genérico que designa os modelos realizados sobre uma tela de algodão, em geral cru, sobre a qual serão traçadas linhas e colocadas "bolducs" (fitas), para definir a construção da roupa.
A alta costura é um negócio de milímetros: mede-se tudo, de maneira a que o tecido "caia" bem e despose perfeitamente o corpo sem no entanto moldá-lo. Acontece às vezes de os costureiros dispensarem o desenho e cortarem diretamente o tecido: foi o caso de Chanel, ou ainda de Balenciaga, o grande mestre jamais igualado, um dos últimos a serem capazes de cortar, e mesmo costurar como um virtuose... Vem a etapa do tecido, cortado, montado, alinhavado antes de ser costurado, e passado longamente a ferro, pois até a última prova (no manequim), pode-se modificar uma pinça, recomeçar uma montagem de ombro, sob o olhar do costureiro, que vai indicando os seus desejos à chefe do ateliê, a única a ter o "privilégio" de entrar no "estúdio", (o escritório de criação).
Existem dois tipos de ateliês: os ateliês "tailleur", em geral reservados às roupas de dia, e os ateliês "fiou", que trabalham de preferência os modelos de noite. Os ateliês são verdadeiras colméias onde trabalham as costureiras mais experientes, suas ajudantes e as "arpettes" (aprendizes): para dar certo, diz-se no ateliê, "um modelo tem que dar a impressão de não ter sido tocado". Principalmente se ele esconde em suas dobras algumas centenas de horas de trabalho. Na véspera do desfile, são acertados os últimos detalhes, faz-se a "limpeza". Centenas de senhoras da costura, supersticiosas, recusam-se a utilizar a linha verde (dá azar). O desfile chega. Os vestidos vão. "A gente os vê partir, são um pouco como nossos filhos. Já Yves Saint-Laurent reconhece: "Quando é colocado o último alfinete, a gente se sente como um órfão."



sábado, setembro 09, 2006

Gracias Élio Camalle!!!!!




Essa mulher chegou
Morena e anarquista
Foi ficando bonita
Bonita demais
Ela não controlou
O seu jeito de artista
Foi ficando bonita
Bonita demais
E cismou em representar
Mistérios do mar
Inundou minha vida
De cantos de sereia
Tubarões assassinos
Castelos de areia
E molhou minha história
E cismou em representar
Bailarina sem lar
E encheu minha vida
De um dançar esquisito
Movimentos de um bicho
Sem pensar, sem pensar.
Rodopiou, bonita...
" BONITA Élio Camalle "
Gracias Siempre!!!! Rei Alucinado !!!!!
Olé!!!!! Élio!!!!!
Beijos Sua Amiga Sempre!!!!
Adry

quarta-feira, setembro 06, 2006

sexta-feira, setembro 01, 2006

Vida!!!!






"El flamenco es como una religión".