segunda-feira, maio 29, 2006

FRIDA KAHLO.


Para se entender as pinturas de Frida Kalho é necessário conhecer a sua vida.

Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910.
Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa.
Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde.
Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina.
Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama.
Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.
A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada.
Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos.
A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas:
"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas:
"Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida".
Talvez Frida não suportasse mais.
Imagem: Frida como bonequinha Barbie.

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